Chique é ser inteligente. E o brega, chiqueza pura que é, sabe muito bem disto. Foi assim que ele deixou de ser apenas mais um ritmo explosivo e transformou-se num movimento cultural ativo, forte e cafuçú, ou não. Belém do Pará e Recife que o digam! Ao mesmo tempo em que se afirma como identidade nacional pelas classes populares, o brega desenvolveu uma indústria cultural local diretamente vinculada à expansão de um mercado consumidor ligado a essa modalidade de música.
O brega criou um mercado próprio que faz intercâmbio entre cambistas e grupos que apóiam as bandas, como uma espécie de fã-clube-produtor. E não é nenhuma novidade que a pirataria é o braço forte desse movimento, o que em primeiro momento pode parecer absurdo: Como eles ganham dinheiro? Primeiro porque esses cds não são gratuitos. Se eles custam dois reais, logo, são pagos. E segundo, que essa foi a melhor forma encontrada, assim como outros estilos musicais de massa, de se esparramar mundo afora, atraindo o que faz gerar dinheiro no bolso dos bregueiros profissionais: os shows.
As festas de aparelhagem, famosas no Pará e invenção do mercadinho do brega, simbolizam a grandeza e a força do ritmo. Mas esse modelo de potência não para nas festas de aparelhagem. Recheada com alta tecnologia e sem deixar a desejar para qualquer diva americana (tirando Beyoncé, porque aí já é pedir demais), Gaby Amarantos vem com seu tecnobrega exibir telas gigantescas de LED, iluminação de última geração, caixas de som semelhantes aos prédios caixão do bairro de Olinda, e detalhe, ela já foi até pro Faustão! (Muito glamour para uma bregueira só!).
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E para não morrer na fofoca de mercados públicos, esse novíssimo movimento brega fez da internet o seu mercado branco sem fronteiras para deixar a fofoca rolar ladeira abaixo sem freio. Nas redes sociais (no quase extinto Orkut e no galã Facebook), nos sites de compartilhamento e em todas as entranhas do online, o brega foi chamando a atenção de um novo público. Sim! Você, burguesinho universitário que nos lê. Foi esse giro inacabado no globo virtual que permitiu que várias bandas se lançassem de forma independente cantando o estilo brega.
E para não morrer na fofoca de mercados públicos, esse novíssimo movimento brega fez da internet o seu mercado branco sem fronteiras para deixar a fofoca rolar ladeira abaixo sem freio. Nas redes sociais (no quase extinto Orkut e no galã Facebook), nos sites de compartilhamento e em todas as entranhas do online, o brega foi chamando a atenção de um novo público. Sim! Você, burguesinho universitário que nos lê. Foi esse giro inacabado no globo virtual que permitiu que várias bandas se lançassem de forma independente cantando o estilo brega.
É de sucesso em sucesso, ou seja, de segundo em segundo, que o brega ganha força. A única certeza que podemos ter é que quando a barrinha do YouTube chegar no fim do mais novo hit do brega, esse vídeo já não será mais a última sensação.
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